Ajuda ao familiar

É preciso manter uma rotina para o paciente de Alzheimer. Evitar os ruídos altos e o excesso de estímulos. Um ambiente plácido, com rostos familiares e gratas recordações, ajudam-no a aliviar o medo e a ansiedade.

O familiar do doente de Alzheimer deve manter expectativas realistas acerca do que o paciente pode fazer. Esperar demasiado tempo pode fazer com que ambos se sintam frustrados e incomodados.

O paciente deve ajudar nas tarefas simples e que sejam do seu agrado; preparar alimentos, cuidar das plantas, trabalhos manuais e separar fotografias.

Mais que outra coisa, deve manter-se sempre uma atitude positiva, com elogios frequentes para que o paciente se sinta melhor, o que também pode ajudar o cuidador familiar.

Como pessoa encarregada do cuidado a prestar a uma pessoa afectada pela doença de Alzheimer, ou outra demência, deve cuidar de si mesmo, já que na generalidade os cuidados recaem sempre sobre ou uma filha, nora ou esposa do paciente.

Se o cuidador, ou a cuidadora, se sente cansada ou frustrada, será menos capaz de ajudar o paciente. Nesse caso, deve solicitar ajuda a outros familiares, amigos e instituições comunitárias.

Pode encontrar-se cuidado de assistência e alívio (assistência a curto prazo prestada a pacientes com Alzheimer com o objectivo de permitir descanso) nas organizações de cidadãos dedicadas a estes problemas da Terceira Idade.

Devem aceitar-se opiniões de outras pessoas que lidem com os mesmos problemas, que podem ter boas ideias acerca de como poder enfrentar melhor o problema, e de como fazer com que os cuidados a prestar às pessoas com a doença de Alzheimer sejam mais fáceis.

Os Centros de Dia podem ser muito úteis, já que podem proporcionar aos pacientes ambientes consistentes e oportunidades para se socializarem com outras pessoas.

Um livro chamado “The 36-Hour Day) – (O Dia de 36 Horas) de John Hopkins – University Press; www.press.pher.edu) explica muita coisa acerca da doença de Alzheimer e proporciona informações acerca de recursos para as pessoas que prestam cuidados a estes pacientes. Dá ideias acerca de coisas que o familiar pode fazer para lidar com problemas de comportamento no paciente e oferece um capítulo sobre os problemas relacionados com o temperamento e a depressão nestes pacientes.