Alzheimer e Síndorme de Down - I

Os psicólogos usam questionários testados por familiares, amigos ou cuidadores, que ajudem na detecção precoce da demência. É recordando, no entanto, que os indivíduos com a síndrome de Down façam a prova na idade dos 30 anos, para fornecimento de referências, e periodicamente a partir dessa idade. Se o exame mostra deterioração, devem fazer-se outros adicionais para descartar condições ou doenças que apresentem sintomas similares ou sobrepostos.

Actualmente investiga-se como certos genes, como o cromossoma 21, podem predispor indivíduos com a síndrome de Down para a doença de Alzheimer.

Vários centros médicos dos Estados Unidos estão a ensaiar terapias em pessoas com a síndroma de Down para a doença de Alzheimer.

Vários centros médicos estão a ensaiar terapias em pessoas com síndrome de Down, que parecem beneficiar as pessoas com a doença de Alzheimer na população geral.

Como no caso da doença de Alzheimer na população geral, um entendimento completo da desordem envolve a investigação pos-tmorten (autópsia) do tecido cerebral.

Contribuições a um dispositivo de tecidos cerebrais, com o propósito de avançar o conhecimento acerca da relação entre síndrome de Down e a doença de Alzheimer, ajudarão a investigação nesta área tão complicada.

Resumindo:

As pessoas com a síndrome de Down são de três a cinco vezes mais prováveis que a população geral ao desenvolvimento da doença de Alzheimer.

A doença pode ter início precoce aos 30 anos em pessoas com síndrome de Down e a população geral a partir dos 50.

Os sintomas duma variedade doutras doenças ou condições parecem-se aos sintomas da doença de Alzheimer: alterações da personalidade, diminuição na capacidade e nas rotinas diárias, perda da memória, alterações na coordenação e no andar, e outras mudanças.

Doenças e condições, tais como a depressão, transtornos da tiróide, tumores e embolias cerebrais periódicas, desequilíbrios metabólicos, e uma variedade de condições neurológicas, devem ser descartadas entes de estabelecer um diagnóstico final da doença de Alzheimer.

É recomendável que indivíduos com a síndrome de Down realizem um exame da função cognitiva aos 30 anos, que sirva de referência, e que seja repetida anualmente para determinar qualquer deterioração na dita função.

Alguns sintomas da doença de Alzheimer podem ser tratados, embora actualmente ainda não haja modo de a curar.

A investigação actual sugere uma aliança causal entre a “dose do gene” adicional do cromossoma 21 da síndrome de Down e a doença de Alzheimer.

Para avançar a investigação, procuram-se doações do tecido cerebral de indivíduos com esta síndrome e com a doença de Alzheimer.