Como diagnosticar Alzheimer?

Em centros especializados, os médicos podem diagnosticar acertadamente a doença até 90% das vezes, utilizando instrumentos para fazer um diagnóstico provável de doença de Alzheimer. Entre eles, encontram-se:

• Perguntas sobre a saúde geral da pessoa, problemas médicos prévios e sua capacidade para levar a cabo as actividades diárias, provas funcionais da memória, resolução de problemas, atenção, conteúdo e linguagem.
• Exames médicos, como análises de sangue, urina ou líquido cefalorraquidiano e gammagramas cerebrais.

Algumas vezes, estas provas e exames podem ajudar o médico a encontrar outras causas possíveis dos sintomas apresentados pela pessoa.

Por exemplo: situações como problemas da tiróide, reacções aos medicamentos, depressão, tumores cerebrais e doenças dos vasos sanguíneos, podem causar sintomas parecidos com os da doença de Alzheimer. Algumas destas outras afecções médicas podem ser tratadas satisfatoriamente.

A doença de Alzheimer é, como se sabe, uma doença de progressão lenta, que se inicia com problemas ligeiros da memória, terminando com graves lesões ou danificações cerebrais.

A evolução da doença e a rapidez com que ocorrem as alterações, variam de pessoa para pessoa. Em média, os pacientes com Alzheimer vivem entre 8 a 10 anos depois do diagnóstico feito, embora algumas pessoas possam viver até 20 anos com a doença.

Nenhum tratamento pode deter a doença de Alzheimer. No entanto, para algumas pessoas nas fases inicial e intermédia, os medicamentos podem ajudar a prevenir o agravamento de alguns sintomas durante um período limitado de tempo.

Alguns medicamentos e ou métodos de tratamento, podem ajudar a controlar os sintomas do comportamento, causados pela doença de Alzheimer, como a insónia, a agitação, o vagabundeio, a ansiedade e a depressão.

O tratamento destes sintomas contribui, com frequência, para que os pacientes se sintam mais cómodos e facilita o seu cuidado por parte das pessoas que os atendem.