Diagnóstico

O diagnóstico baseia-se numa combinação de exames e análises. Deve diferenciar-se os esquecimentos ocasionais que se apresentam normalmente com a velhice, mas também os vinculados com a depressão, a desnutrição e os efeitos secundários dos medicamentos.

Dum modo geral, o médico inicia a sua avaliação mediante a história pessoal, o exame físico e a avaliação das capacidades cognitivas do paciente. Estes passos ajudam o médico a decidir se são necessários mais exames e análises. É possível que o médico dê atenção primária e recomende que se realize um exame mais profundo num centro de avaliação da doença de Alzheimer, ou por um especialista em demência ou geriatria. O referido exame, provavelmente, incluirá uma meticulosa avaliação médica e da história pessoal, seguida de extensos exames neurológicos e neuropsicológicos. A avaliação da demência deve incluir entrevistas com familiares e outras pessoas que tenham um estreito contacto com o paciente.

Os investigadores ainda não conhecem, com exactidão, a ou as causas da doença de Alzheimer e, para já, não existe cura possível. Não obstante, nos últimos anos conseguiram-se avanços consideráveis na investigação e descobriram-se diferentes medicamentos para a fase inicial. Os investigadores ainda não encontraram um tratamento ideal que impeça ou cure a doença de Alzheimer, sem efeitos secundários, que seja económico e que esteja amplamente disponível.

No entanto é possível aliviar, com medicamentos, alguns dos sintomas comuns da etapa inicial.

De forma constante são investigados novos medicamentos. As pessoas interessadas em participar nos correspondentes ensaios clínicos devem analisar, com seus médicos e familiares, os possíveis benefícios ou prejuízos.

No Centro de Educação e remissão para a Doença de Alzheimer (Alzheimer’s Disease Education and Referral Center – ADEAR), pode obter-se toda a informação sobre os ensaios clínicos de medicamentos e outras investigações em curso.

Em muitas universidades e escolas de medicina também se realizam projectos de investigação. É possível que o médico conheça projectos de investigação que necessitem da colaboração de pacientes de Alzheimer ou de seus familiares e cuidadores.

Actualmente, é possível aliviar alguns dos sintomas emocionais e de comportamento mais comuns da doença de Alzheimer. Por exemplo, o médico pode receitar tranquilizantes para aliviar a agitação, a ansiedade e os comportamentos imprevisíveis. Também podem ser receitados fármacos para melhorar o sono e combater a depressão.

É possível que o médico recomende Vitamina E, que produz alguns resultados positivos sem efeitos secundários negativos, quando tomada em quantidades moderadas.