Mobilidade

À medida que a doença progride, as vítimas de Alzheimer tornam-se imóveis, esquecendo-se literalmente como mover-se. Com o tempo, desenvolverão uma dependência quase total na cadeira de rodas ou na cama. As úlceras por decúbito podem ser um grande problema.

A pele do paciente deverá lavar-se com frequência, secar-se completa e suavemente, e deverão aplicar-se certas pomadas e cremes que a preservem intacta. O doente deve ser virado todas as duas horas, e os pés deverão manter-se levantados, com almofadas e evitando que a roupa da cama caia directamente sobre eles. Exercícios das pernas e dos braços deverão ser ministrados para os manter flexíveis.

A perda de peso e a incapacidade gradual de ingerir são dois dos maiores problemas relacionados com o doente de Alzheimer na fase posterior. O doente pode ser alimentado através duma seringa de alimentação, ou o cuidador pode estimular a acção de mastigar, empurrando suavemente o queixo e os lábios. O cuidador deverá oferecer-lhe alimentos de diferente consistência e sabor, para que a pessoa possa escolher. Já que o engasgamento é um perigo, o cuidador deverá aprender a manobra de Heinlich. A desidratação também pode converter-se num problema; é essencial promover a ingestão de líquidos, equivalente a oito copos de água por dia. O café e o chã são diuréticos e dão outro sabor ao líquido.

A doença de Alzheimer é particularmente devastadora, já que a família do doente, no geral, deve resistir a duas perdas diferentes: em primeiro lugar, o desaparecimento da personalidade que conhecem e, finalmente, a morte da pessoa. A pena vivida é-o duas vezes. Ninguém deve resistir a tal agonia sozinho. Poucas doenças afectam tanto um paciente e a sua família, ou por um período de tempo tão longo como a doença de Alzheimer. Lidar com o doente de Alzheimer durante todo o curso da doença é esgotante. Amiúde, os cuidadores mostram sinais de transtorno mental e de perturbações de saúde. A depressão, empatia, esgotamento, culpa e a ira, podem criar o caos no indivíduo normalmente são, confrontado com a atenção de um ente querido que sofre de Alzheimer.

Os jovens adultos apercebem-se que têm de cuidar do pai afectado pela doença de Alzheimer, em particular se no casamento o cônjuge são dependia em excesso do outro.

No geral atribui-se uma saúde mental e força física quase sobre-humana aos cuidadores. Raramente é o caso. O cônjuge que administra a atenção é, no geral, amiudadas vezes frágil. Os filhos tendem a ser adultos e a viver longe. Formas de abuso, incluindo o descuido, ataques físicos ou emocionais e exploração financeira, são comuns com os doentes que sofrem de Alzheimer.

O recurso aos Centros de Dia é geralmente a melhor solução para o bem-estar de ambos os cônjuges. Centros de Dia vocacionados para a prestação de cuidados a estas pessoas, ao mesmo tempo que proporcionam orientação e apoio aos familiares/cuidadores.