Causas, prevenção e diagnóstico

Estudos iniciais sobre o estrogéneo e sua relação com a demência, sugerem que este poderia ajudar a prevenir a doença de Alzheimer nas mulheres mais velhas. No entanto, noutro estudo clínico, com vários milhares de mulheres na fase pós menopausa, com 65 ou mais anos, chegou-se à conclusão de que uma terapia combinada com o estrogéneo também parecia aumentar levemente o risco de demência.

Um estudo realizado em 2003 verificou que as pessoas com demência associada ao HIV têm diferentes níveis de actividade para mais de trinta proteínas, comparado com pessoas com HIV mas sem sinais de demência. O estudo sugere que esta poderia ser uma maneira de examinar um paciente com HIV, para detectar os primeiros sinais de deterioração cognitiva e que poderia conduzir a formas de prevenir este tipo de demência.

Melhorar o diagnóstico da doença de Alzheimer e outros tipos de demência tem importância não só para os pacientes e seus familiares, mas também para os investigadores que procuram melhorar a sua compreensão das causas da demência; maneiras de a reverter ou deter numa etapa precoce. Diagnosticar de maneira mais acertada também poderia reduzir o risco de que as pessoas recebam tratamentos pouco apropriados.

Alguns investigadores analisam se os modelos tridimensionais computorizados podem identificar alterações cerebrais típicas da doença de Alzheimer numa fase precoce, antes que surjam os sintomas. Estas investigações poderiam conduzir à descoberta de novas maneiras de prevenir os sintomas da doença.

Num estudo, concluiu-se que medir os níveis da beta amilóide e do tau, no fluido vertebral, pode servir para diagnosticar a doença de Alzheimer com uma sensibilidade de 92%. Se outros estudos confirmarem a validez desta prova, poderia permitir aos médicos identificar as pessoas que começam a desenvolver o transtorno antes da manifestação dos sintomas. Isto permitiria tratar este transtorno numa fase muito precoce e ajudar a experimentar novos tratamentos para prevenir ou atrasar os sintomas da doença.

Outros investigadores identificaram factores na pele e no sangue em doentes com Alzheimer, que são diferentes dos das pessoas sãs. Tentam determinar se estes factores podem ser usados para diagnosticar a doença.