Civilização científica

Aquele proletariado será a vergonha eterna da civilização científica. Determina a supressão da família como unidade social. Extingue a inteligência e o senso moral. Destrói os restos da cultura e da beleza.

Apouca o ser humano. Uma certa segurança é indispensável ao máximo desenvolvimento do indivíduo e da família.

É evidentemente necessário que o casamento deixe de ser uma união temporária; que a união do homem e da mulher, como a dos antropóides superiores, dure ao menos até ao momento em que os filhos já não precisam de protecção; e também que as leis respeitantes à educação, em especial à das raparigas, ao casamento e ao divórcio, tenham em vista o interesse da própria geração. DE modo algum se pretende omitir a educação dos rapazes no seu sentido mais lato.

É para se tornarem capazes de fazer dos próprios filhos seres de qualidade superior, e não para serem médicas, advogadas, ou professoras, que as mulheres devem receber uma educação elevada.

O eugenismo voluntário conduziria não só à produção de indivíduos mais fortes, como também às famílias em que a resistência, a coragem e a inteligência seriam hereditárias.

Tais famílias constituiriam uma aristocracia, da qual sairiam provavelmente homens escolhidos.

A sociedade moderna deve melhorar, por todos os meios possíveis, a raça humana.

Não há vantagens financeiras e sociais suficientemente grandes para recompensar convenientemente aqueles que, graças ao bom critério do seu casamento, gerassem génios.

A complexidade da nossa civilização é imensa.

Ninguém conhece os seus mecanismos. Estes, contudo, devem ser conhecidos e dirigidos.

Para levar a cabo esta tarefa, são precisos indivíduos de maior capacidade moral e intelectual.

O estabelecimento duma aristocracia biológica hereditária, por meio do eugenismo, seria um passo importante para a solução dos grandes problemas actuais.