O que se vê no homem
Acontece que muitas vezes se dá exagerada importância a uma parte com prejuízo das outras. Somos obrigados a considerar o homem sob os seus diferentes aspectos: físico-químico, anatómico, fisiológico, metafísico, intelectual, moral, artístico, religioso, económico e social…
Cada sábio, graças a uma deformação profissional bem conhecida, julga conhecer o ser humano, quando dele não apreende senão uma parte minúscula.
Pontos de vista fragmentários são considerados como exprimindo o todo. E tais pontos de vista são apreendidos ao acaso da moda, a qual, sucessivamente, dá mais importância ao indivíduo ou à sociedade, aos apetites psicológicos ou às actividades espirituais, ao poder de músculos ou ao do cérebro, à beleza ou à esterilidade. É por isso que o homem aparece com múltiplos rostos.
Outro erro consiste em suprimir do inventário uma parte da realidade. Este erro deve-se a várias causas.
Estudamos de preferência os sistemas facilmente isoláveis, aqueles que é possível tratar por métodos simples. Desdenhamos os mais complexos.
A precisão e a segurança das soluções definitivas seduz o nosso espírito. Há uma tendência quase irresistível para escolher os assuntos de estudo segundo a sua facilidade técnica e a sua clareza, de preferência à sua importância.
É por essa razão que os fisiologistas modernos se ocupam sobretudo dos fenómenos físico-químicos que se dão nos animais vivos, e descuram os “processus” fisiológicos e a psicologia.
Do mesmo modo os médicos especializam-se em assuntos cujas técnicas são simples e já conhecidas, preferindo-as ao estudo das doenças degenerativas, das nervosas e das psicoses, o qual exigiria a intervenção da imaginação e da criação de novos métodos. Daí, talvez, a corrente anti-psiquitria.
Contudo, nenhum ignora que a descoberta de algumas leis da organização da matéria viva seria mais importante do que, por exemplo, a do ritmo dos cílios vibráteis das células da traqueia.
Sem dúvida, valia mais libertar a humanidade do cancro, da tuberculose, da arteriosclerose, da sífilis e das inumeráveis doenças nervosas e mentais, do que absorver-se no estudo minucioso dos fenómenos físico-químicos, importância secundária, que se produzem no decorrer das doenças.
São por vezes as dificuldades técnicas que nos levam a eliminar certos assuntos do domínio da investigação científica e recusar-lhes o direito de se tornarem conhecidos.
Por vezes os factos importantes são completamente suprimidos. O nosso espírito tem uma tendência natural para rejeitar o que não entra no quadro das crenças científicas da nossa época.
Os sábios são, no fim de contas, homens. Estão impregnados pelos preconceitos do seu meio e do seu tempo. Crêem de boa mente que não existe aquilo que as teorias correntes não explicam.
Durante o período em que se identificava a psicologia à físico-química, o período de Loeb e de Bayliss, o estudo dos fenómenos mentais foi descurado. Não havia interesse pela psicologia e pelas doenças do espírito.
Hoje ainda, a telepatia e os outros fenómenos metafísicos são considerados como ilusões pelos sábios que se interessam unicamente pelo aspecto físico, químico e físico-químico do “processus” biológicos.
Factos evidentes são ignorados quando têm uma aparência heterodoxa. É por esses motivos que o inventário das coisas que nos podem conduzir a uma melhor concepção do ser humano permanece incompleto.
Torna-se, pois, necessário regressar à observação ingénua de nós próprios sob todos os aspectos, nada desdenhar, e descrever simplesmente o que virmos.
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