Demência Tipo Alzheimer - II

Sinais e exames

O primeiro passo para diagnosticar a doença de Alzheimer é estabelecer a presença de demência e, em segundo lugar, deve-se esclarecer o tipo de demência. O médico realiza a história clínica, faz o exame físico (incluindo o indispensável exame neurológico) e avalia o estado mental do doente.

É possível que ordene exames para determinar se existe uma condição tratável que possa estar a provocar ou a contribuir para piorar a doença de Alzheimer. Entre estas condições, podem mencionar-se a doença tiroideia, a deficiência de vitaminas, tumores cerebrais, intoxicação por drogas ou medicamentos, infecções crónicas e a depressão severa, limiar da melancolia.

No geral, a doença de Alzheimer tem um padrão característico de sintomas e os médicos os mais experientes, podem diagnosticá-la tendo em conta os antecedentes e o exame físico. Entre os exames que se fazem com frequência, para avaliar ou detectar outras causas de demência, estão o TAC, a RM e exames ao sangue.

Na fase inicial da demência, a imagem cerebral nas grammagrafias pode ser normal; enquanto que nas etapas posteriores, uma RM pode mostrar uma diminuição no tamanho do córtex cerebral ou da área do cérebro responsável pela memória (o hipocampo). Ainda que estes exames não confirmem o diagnóstico, excluem outras causas de demência, como os acidentes vasculares cerebrais e os tumores.

Tratamento

Infelizmente, não existe cura para a doença de Alzheimer e os objectivos do tratamento são:

• Diminuir o progresso da doença.
• Cuidar dos problemas de comportamento, confusão e agitação.
• Modificar o ambiente.
• Apoiar os membros da família e outras pessoas que prestam cuidados.

Os tratamentos mais promissores incluem mudanças no estilo de vida, medicamentos e suplementos antioxidantes..

Mudanças no estilo de vida

As medidas que se seguem podem ajudar os doentes com Alzheimer:

• Participar num programa de passeios supervisionados por um cuidador atento e responsável. Isto pode ajudar a melhorar a comunicação e diminuir o risco do vagabundeio.
• Utilizar a terapia de luz brilhante para ajudar a reduzir a insónia e o desejo de deambular.
• Ouvir música relaxante que pode reduzir a vontade de deambular e a inquietação, incrementar os químicos cerebrais, mitigar a ansiedade, aumentar o sono e melhorar o comportamento.
• A presença de um animal de estimação (cão sobretudo…)
• Praticar técnicas de relaxamento.
• Receber mensagens regulares que não apenas podem ser relaxantes como também administram uma forma de interacção social.