Condução - I

“No entanto, está claro que a capacidade de condução se reduz muito rapidamente entre os pacientes com demência, portanto, justificam-se avaliações regulares de seguimento para estas pessoas afectadas de demência muito ligeira”, acrescentou o professor Ott, da faculdade de Medicina na Universidade de Brown.

Estes pareceres, ‘descobertas’, aparecem na edição de 23 de Janeiro da revista Neurology.

As pessoas que padecem de demência muito ligeira que continuam a conduzir, deviam ser reavaliadas todos os seis meses, segundo recomenda o Guia sobre o risco de condução e doença de Alzheimer da American Academy of Neurology.

De maneira interessante, a frequência dos choques que tiveram a ver com os pacientes de Alzheimer reduziu-se durante o estudo.

Em geral, os resultados do estudo “sugerem que um programa de avaliação regular poderia, na realidade, reduzir a frequência dos acidentes de veículos automóveis entre os condutores que sofrem de demência ligeira ao aumentar a consciencialização entre os condutores e cuidadores. Todavia, isto poderia causar o fim prematuro dos privilégios de condução para algumas pessoas que sofram de demência”, advertiu o professor Ott.

Ott e seus colegas também acharam que as capacidades de condução podiam ver-se afectadas pela idade e pelos níveis de educação. Por cada ano depois dos 75, as probabilidades de não passar num exame de condução aumentaria em 10% por cada ano que uma pessoa tinha abaixo da média de catorze anos de educação.