Formas de observar o cérebro

Até ao princípio da década de 70,  só se conseguiam imagen grosseiras da actividade cerebral.

 

O electroencefalograma (EEG) fornecia alguma informação sobre esa actividade, o exame do luquor dava elementos quanto a infecções ou lesões do sistema nervoso central (SNC) e a radiografia convencional revelava principalmente o cránio, pois o sistema nervoso oferece pouca opacidade aos raios X.

 

O TAC (tomografia axial computorizada) e a RM (resonancia magnética) abriram novos horizontes à investigação da fisiologia do SNC.

 

O TAC actua pela emissão de feixes de raios X através do cránio do paciente, a intervalos de 1º, ao longo dum arco de 180º.

 

Um computador coordena esta informação, projectando num ecrã imagens que representam cortes finos do cérebro.

 

Imagens mais pormenorizadas di«o interior do encéfalo podem obter-se com a RM, que funciona de modo semelhante ao TAC, mas utiliza radiação magnética em vez de raios X.

 

O TAC e a RM são úteis no estudo das estruturas encefálicas e na localização rigorosa de lesões ou anomalias, mas não oferecem informação substancial sobre o funcionamento cerebral propriamente dito.

 

É esta a grande vantagem doutra técnica de imagiologia, a PET (tomografia por emissão de protões), que segue o percurso através do encéfalo, de atomos radioactivos infectados na corrente sanguínea do paciente.

 

Intoduzida no computador, a informação obtida produz imagens coloridas e seccionadas do encéfalo, as quais, isoladas ou agrupadas, dão informação sobre o metabolismo do órgão, o fluxo sanguíneo e os processos electroquímicos.

 

Por volta dos 20 anos, já todos perdemos muitos milhares de neurónios que provavelmente não serão substituídos.

 

Mas, uma vez que nascemos com cem milhões de neurónios, podemos perder cinco mil por dia e chegaremos aos 90 anos ainda com muitos milhões.

 

Em parte devido à morte das células nervosas, o cérebro humano perde peso, cerca de 1 grama por ano, a partir dos 20 anos.

 

A perda de neurónios vai-se fazendo sentir ao longo da vida, embora de forma previsível.

 

Os processos cognitivo tornam-se mais lentos à medida que envelhecemos, mas em graus extremamente variados.

 

Algumas pessoas começam a revelar alguma deterioração das suas faculdades mentais antes dos 60 anos, enquanto outras aos 90 têm um espírito tão aguçado como em jovens.

 

Cerca de 5% das pessoas acima dos 65 anos, sofrem processos de demência, com uma deterioração mais grave dos processos mentais.

 

A doença de Alzheimer é uma forma de demência.

 

Outras formas também vulgares resultam de pequenos acidentes vasculares de repetição e da arteriosclerose, que reduzem o afluxo de sangue ao cérebro.