Alzheimer e Síndrome de Down

Como já se disse é sempre bom lembrar, a doença de Alzheimer é um transtorno neurológico degenerativo caracterizado pela perda da memória, deterioração da personalidade e perda das capacidades motoras funcionais.

É muito mais comum nas pessoas com síndrome de Down que na população em geral. No entanto, nem todas as pessoas que sofrem deste síndrome desenvolverão a doença de Alzheimer, e mesmo aquelas que mostram sintomas da dita doença, talvez não a tenham, já que outras condições podem parecer-se aos seus sintomas.

As estimativas variam, mas parece razoável concluir que 25% ou mais das pessoas afectadas pela síndrome de Down com mais de 35 anos, mostram sinais clínicos e sintomas de demência do tipo Alzheimer.

A percentagem aumenta com a idade. Na população geral, a doença de Alzheimer, normalmente, não se desenvolve antes dos 50 anos de idade, e a incidência mais elevada nas pessoas com mais de 65 anos, é entre os 5 e os 10%. A incidência da doença de Alzheimer na população com a síndrome de Down, calcula-se, ser de três a cinco vezes maior na população geral.

Os sintomas iniciais incluem a perda da memória e da habilidade em raciocinar logicamente; alterações da personalidade; diminuição nas capacidades e rotinas diárias; regressam os ataques convulsivos; mudanças na coordenação e no andar; e perda da continência dos hábitos da bexiga e na evacuação.

É difícil diagnosticar a doença de Alzheimer. É importante reunir os sintomas e fazer a diferença, já que não surjam por causa de outras condições, tais como transtornos da tiróide, depressão segundo certos critérios psiquiátricos, tumor cerebral, embolias cerebrais periódicas, diferenciações metabólicas, ou a variedade de condições neurológicas.

O diagnóstico da doença de Alzheimer baseia-se num historial clínico que demonstra uma lenta mas constante diminuição na função cognitiva, e numa variedade de provas de laboratório que proporcionam evidência, incluindo o electroencefalograma, reacções auditivamente produzidas pelo talo cerebral, tomografia transaxial computorizada e imagens por ressonância magnética, entre outras provas e calibrações.